sexta-feira, 16 de março de 2012 -

Overload

Para você entender como funciona o princípio do overload, primeiro você precisa entender o mecanismo da supercompensação. Para isso, um exemplo simples de supercompensação no nosso organismo.

O seu corpo protege a área que se encontra sob constante fricção e pressão, não apenas reparando-a, mas também desenvolvendo uma pele mais grossa e mais resistente para que você não se machuque novamente.
Essa pele mais grossa e resistente é o que chamamos de calo. Quanto maior for o estímulo aplicado, maior será a reação do corpo (supercompensação) e, conseqüentemente, maior o calo produzido.

Nos treinos físicos a mãe natureza supercompensa o estresse causado dando a você músculos maiores e mais fortes. No entanto, essa supercompensação ocorre quando o seu organismo é submetido a um esforço ao qual não está acostumado.

Isso feito regularmente fará com que seu corpo "acorde" as fibras musculares que não estavam sendo usadas antes e, assim, elas se tornarão mais grossas e resistentes.
Isso é o princípio do overload (overload = sobrecarga). Se você estiver sempre estressando os seus músculos eles estarão mais acostumados. Dessa forma, eles vão reagir e dar a você músculos ainda maiores para suportar esse esforço crescente.

Então, se você estiver levantando 80kg no supino, por exemplo, depois de um tempo seu corpo vai se acostumar com esse estresse e você não vai mais ter ganho muscular como o que vinha tendo. Para não deixar que isso aconteça, aumente um pouco o peso, force seus músculos a experimentarem esse novo estímulo e eles vão retribuir ficando maiores a cada dia.

Contudo, apenas o aumento contínuo do estresse não vai fazer você ficar cada vez mais forte indefinidamente. Fazendo isso você provavelmente vai se deparar com contusões e
overtraining, que é o maior inimigo de que malha intensamente com pesos. É neste momento que o conceito da periodização entra em cena. Este é um método que alterna períodos de alta e baixa intensidade para que seus músculos nunca se acomodem.
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